Dizes-me
dos sonhos, que são nuvens cor de rosa. Dizes-me do sorriso, que é luz.
Cheiras bem, macio e doce. Abraças-me e estás aqui. Para sempre, bem
sei, como a tatuagem. Sabes ao amor, que se faz de pequenos nadas e tu,
nós, somos o mundo. Só sabia ser grande e tu, sou-te grata, ensinas-me a
ser pequenina.
E tu, de mão na cinta, minha preta que desafia a vida... Tens a arte da melhor das melhores gerações de mulheres quando de cartão e de fios me dás princesas e fadas; para tomar conta de ti, dizes-me. Tu e eu esticamos a corda à vez a medir força e não admira: somos mulheres de guerra, das que aos setenta ainda carregam sacos de batatas e racham lenha.
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